quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bruno do Flamengo, o que dizer?

Muitos dizem que ele deve pagar, e não acredito ser diferente. Mas ao olhar essa reportagem, não pude me conter.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/07/bruno-da-infancia-pobre-ao-conto-de-fadas-que-virou-tragedia.html

Meu Deus, como é triste ver que vidas tem crescido em lares desistabilizados. Meninos e meninos sem referência de pais, totalmente entregues a opiniões de "amigos" que nem sequer experiência tem para direcioná-los a um caminho melhor.

O que pensar? O que dizer mediante a esses fatos? Dizer que ele tinha que ser assim? Dizer que de uma forma ou outra ele seria assim? Como, mediante colocações onde pessoas dizem que enquanto eles (os amigos) brincavam com as meninas, ele queria saber de estudar e treinar?


- A gente vendia o vale-transporte para poder comer alguma coisa e voltava andando. O Luciano e o Macarrão (amigos de infância) começaram a trabalhar e os dois me davam dinheiro da passagem. Custava R$ 0,90 e eu não tinha condição. Eles me ajudaram. Tive muitos amigos que foram para o caminho do crime. Os únicos que sobraram foram o Lulu e o Macarrão mesmo. Outros se perderam. Eu tinha tudo para virar um viciado ou alguma outra coisa. Mas eles mesmos falavam: “Você não, você tem futuro”. (Bruno dizendo acerca do que os amigos falavam)


A mãe, o reencontrou quando tinha 21 anos. Foi internada por alcoolismo, sendo ajudada pelo próprio Bruno, mas não obtendo sucesso. O pai, faleceu pouco depois de reencontrá-lo, quando já estava com 18 anos, deixando ainda suspeitas de envolvimento com crime. Sua avó o criou e foi tida como mãe-avó. Hoje encontra-se com 78 anos de idade. Ao ser questionado sobre o dias das mãe, observa-se através de sua forma retucante e até violenta, as feridas por ter sido abandonado por sua mãe. Só Deus sabe o que esse menino, hoje jovem passou. Nada justifica o que fez, se assim fez, pois o único que tem o direito de dar e tiriar a vida de alguém é o Senhor. Porém, não podemos deixar de observar os reflexos de feridas causadas por sua história de vida.

Concluindo, creio que o que posso fazer neste momento é, clamar a Deus que abençoe as famílias que foram constituídas, que gerem filhos saudáveis, frutos de lares saudáveis e apelar a cada um:

POR FAVOR, CUIDE DE SEUS FILHOS. ELES SÃO HERANÇA DO SENHOR!!!! (Salmos 127.3)

Os filhos precisam dos pais. Vivemos em uma sociedade onde o casamento está cada vez mais descartável. Famílias destruídas/divididas, a ausência de amor é algo cada dia mais constante (basta observar a maneira brutal como dizem que Eliza morreu demonstrando o descaso com a vida de outrem), corações frios, vidas vazias. Pessoas sem esperança.

Ah amados, o que nos conforta é lembrar que somos estrangeiros nesta terra e, que o Senhor há de nos resgatar para um mundo sem aflições (Apocalipse 21.4 e 7). Mas isso também nos confronta a levarmos a palavra de salvação a tantos que tem se perdido:

O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.  (2 Pedro 3:9)

E, lembrar à viúva, aos desamparados, às crianças sem família estruturada que existe um Pai que nos diz:

Ainda que seu pai e sua mãe te abandonem, eu o teu Deus, jamais te abandonarei.

Que Deus nos leve aos perdidos e, que guardemos nossa fé até o final. (2 Timóteo 4.7)

Lembrem-se:

E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. (Mateus 24.12)

Que Deus nos ajude.

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (Isaías 41.10)


OBS: Depois complemento as referências bíblicas.


Bruna Velasco

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