Quando as nuvens nos impedem de ver

Há momentos em que as lutas vêm e parecem não querer cessar. Momentos em que as circunstâncias querem minar nossa fé, nos fazer desistir, nos levar a retroceder.

O que fazer nesse momento? Como agir? As perguntas não cessam; os sonhos parecem não se realizar e, tudo o que Deus tem feito em nossas vidas acaba sendo escondido, devido à tamanha nuvem que nos cerca neste momento.

Creio ser esse um momento crucial na caminhada. É um momento no qual, se fizermos como a mulher de Ló e olharmos para trás, viraremos uma estátua de sal (Gn 19.6). No entanto, é preciso olhar para o Alto, como disse o Salmista, no Salmo 121:

Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

É momento de crer, confiar e depender (Sl. 37). Lembro-me então de uma ministração da Ana Paula Valadão no DVD Esperança onde diz:

Senhor, eu não tenho para onde ir senão para o seu colo e esperar em Ti.

Esperar! Essa não é uma das palavras mais desejadas pelos homens. Ela exige renúncia, abdicação, dependência, fé. Mas para nós cristãos, que cremos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2), devemos assim fazer.

Confie no Senhor, oh Israel; ele é o seu auxílio e seu escudo. Sl 115.9

Que o Senhor nos ajude e, que nós O busquemos, pois não temos para onde ir senão para o colo dEle, pois só Ele tem as palavras de vida eterna (Jo 6.68).